Rodrigo Amarante

Irene
Saudade, eu te matei de fome E tarde, eu te enterrei com a mágoa Se hoje eu já não sei teu nome Teu rosto nunca me deu trégua Milagre seria não ver No amor, essa flor perene Que brota na lua negra Que seca, mas nunca morre Verdade, eu te cerquei de longe E tarde, eu encostei no medo Se ontem eu cantei teu nome O eco já não morre cedo Milagre seria não ter O amor, essa rima breve Que o brilho da lua cheia Acorda de um sono leve Irene Irene ri (Gracias a Jose Landaeta por esta letra) Aus Songtexte Mania